10 conselhos às recém-mamãs (que vão ajudar muito a não perder a cabeça!)


Quando um bebé nasce, nascem também muitas mães que apesar de ainda não terem filhos (ou já os tiveram há muitos anos atrás), conseguem sempre dar uma opinião (des)informada, um conselho (im)pertinente, ou uma dica im/prescindível.


E as recém mamãs, ainda meio atrordoadas devida da epidural e da grande reviravolta que a sua vida teve, tentam agradar a todos, fazer o que lhes é dito, e esquecem-se se fazer o que elas próprias acham melhor. Perdem-se. No meio de opiniões, de tantos conselhos sábios de pessoas muito mais experientes, e ignoram o instinto materno que lhes sopra ao ouvido. 

Temos que fazer o que parece que seja mais adequado e melhor para nós e para o bebé. Temos que nos sentir bem com as nossas escolhas e decisões, e tentar que seja mais suave a transição de trazer o bebé para casa. 

1. Fazer à nossa maneira
Por vezes podemos idealizar uma família perfeita que achamos que uma amiga tem, ou que vimos na net, ou que lemos num blog, ou até mesmo um conjunto de ideais pré-concebidos durante a adolescência. E tentámos copiar essas ideias, essas rotinas que funcionam na perfeição para outra família mas parecem que não conseguimos que encaixem na nossa. E uma coisa que deveria ser fácil torna-se complicado, difícil, exigente, e rapidamente ou é algo abandonado ou é motivo para gerar discussões e complicações na família, no casal e connosco próprias. 
O conselho aqui é encontrar uma rotina, um equilíbrio, nosso, como queremos fazer, à nossa maneira. Pode demorar algum tempo a encontrar este equilíbrio, e pode até ser como no jogo do tenta e erra, mas quando acertar será muito bom para a família, trará uma harmonia necessária para todos, e facilitará a vida de todos os elementos (especialmente a da mãe). 

2. Tenha uma "mãe" para a mamã 
Pode não ser a mãe biológica, pode ser alguém, com experiência em ter tido e criar crianças, alguém da nossa confiança, da nossa família (de sangue ou emprestada). Porque vai ser difícil nos primeiros dias e até nós primeiros meses, porque nem sempre vamos saber o que fazer, porque o bebé vai chorar muito, algumas vezes com razão e outras sem razão. Porque nos vamos sentir sozinhas, perdidas nesta nova identidade, desorientadas para tentar segurar a família e trazer normalidade aos novos dias, e vamos querer um ombro para chorar, desabafar, conversar (conversa e adultos e conversa de recém-mamã), porque vamos querer opiniões que devemos dar ouvidos, conselhos com os quais precisamos e concordamos, um porto de abrigo com todas as respostas e muito carinho e paciência. 

3. Comida, muita, deliciosa, e variada
Porque todos precisam de comer, comer bem e variado, alimentar os mais velhos e os mais novos. 
Peça ajuda, prepare as refeições com antecedência, congele algumas doses de comida caseira, organize com a empregada, mas não deixe saltar a hora do almoço nem a hora do jantar em família. 

Arranje um escape para a cabeça não se perder nem ficar pesada. Arranje uma janela para viajar com os pensamentos, escreva um blog, pinte quadros e telas lindas, inicie um negócio caseiro, faça bolos deliciosos, colares e pulseiras bonitas, roupa elegante, fotografe a família e amigos. 

5. Cada qual sabe de si
Trate os conselhos como quem gosta do sal, uns gostam com muito, outros com pouco. Dê ouvidos ao que acha que deva dar, ignore os que não lhe agradam. Siga o seu instinto, e confie em si. 

6. Não faça comparações 
Cada bebé é diferente e não entre no jogo das comparações. Lá por o bebé da sua amiga já dorme a noite toda, ou toma o biberão inteiro não significa que o seu bebé tenha que fazer o mesmo. Não compare, primeiro porque cria imenso stress na mãe, sempre a ver o que os outros fazem para ver se também faz igual, e segundo porque os bebés não nascem com a mesma fisiologia nem a mesma biologia. A quantidade certa de leite para um pode não ser a adequada para outro, o mesmo se passa o sono, etc etc.  Se o seu bebé começou a andar aos 9 meses, não quer dizer que o (futuro) irmão faça igual, até pode começar a andar mais tarde. Mas uma coisa é certa, todos os bebés irão saber andar, falar, comer sozinhos, beber sozinhos , é uma questão de tempo (e paciência).

7. Aceite ajuda
Não somos piores mães por termos ajudas, nem somos piores mulheres por admitir que precisamos  de ajuda. Tenha um sistema de suporte de ajudas que a irão AJUDAR mesmo, e vai saber tão bem. 
Dê oportunidade às avós e às tias para tomarem conta do bebé enquanto a mãe toma um bom e prolongado banho, ou durma uma merecida sesta. 

8. Planeie com antecedência 
Programe passeios em família, visita ao aquário, idas ao supermercado, idas ao shopping. Programe com antecedência e prepare tudo para que quando chegar o dia nada falhe e consiga fazer o idealizado. 

9. Receba quem quer, na hora que quer
Porque a euforia de ver o primeiro bebé é enorme, conte com uma avalanche de visitas mal chegue a casa ou logo no hospital. Não se intimide, nem ceda a pressões. Acabou de ter um filho, está cansada, agitada e meio desorientada. Ninguém leva a mal se preferir não ter visitas logo nos primeiros tempos. Dê luz verde apenas quando se sentir com vontade de estar com as pessoas , vontade de falar e conversar. 

10. Não se martirize e relaxe 
Todas as mães sofrem do síndrome de culpa. Culpamos por tudo e por nada, porque o bebé chora e não sabemos porquê (somos más mães), porque estamos cansadas e deveríamos estar bem (somos más mães), porque a casa está desarrumada e temos visitas (somos más donas de casa), porque estamos desarranjadas e queremos estar bem para o nosso marido (somos más esposas) etc etc. 
Aceite, não vamos ter tudo na perfeição como queríamos, não vamos ser perfeitas como queríamos, nem vamos recuperar a forma no mês a seguir. Vai haver alturas que vai correr mal, que vai se zangar e vai chorar, e parecer que o tempo congelou e não avança, que tudo corre mal e vai estar cansada. Mas depois o bebé presenteia-nos com um grande sorriso e como por magia fica tudo mais fácil (ahhh, e mesmo que não haja sorrisos do bebé, pode sempre contar com a certeza que o tempo passa, e que um mês em breve se transformará em dois meses  e num abrir e fechar de olhos chegará ao um ano - 365 dias!). 


foto: pinterest 

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Comentários

  1. Deveria ter lido este post no primeiro mês de nascimento da minha filha. Confesso k não aceitei ajuda de familiares, pk me pressiinavam muito. Foi o melhir k fiz.

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    1. O importante (na minha opinião) é fazer as coisas de modo a que se sei ta confortável e não a coloque em estado de stress. Se resultou bem para si não ter ajuda, então ainda bem bem, fez uma boa escolha.
      Beijinhos

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  2. Eu não li, mas fiz muito do que está aqui!!!
    Uma delas foi não receber qualquer visita durante o primeiro fim de semana!!! E foi muito bom ficarmos só os 3 nos primeiros dias.

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  3. Olá Marta. Sou designer de interiores e estou a fazer uma remodelação de um quarto de bebé, para um cliente de segmento alto. Sabe ajudar-me em encontrar marcas de mobiliálrio de bebé premium, para um segmento muito exigente? Obrigado. Nuno.

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    1. Olá Nuno..
      pergunta difícil.... depende um pouco do estilo que gostam. Gosto muito desta loja : http://www.babydetails.pt/cms/?id=3. e já agora espreite a Little Cloud.

      deixo-lhe aqui o link com todos os posts sobre home design que escrevi: http://mybabyblueblogg.blogspot.pt/search/label/home%20design

      espero que ajude alguma coisa...
      bjs

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    2. Olá Marta
      Obrigado. Ajudou muito. Pelo que já vi ... acho excelente!
      Beijo.

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