Supérfluo

Com estas notícias todas, com as imagens tão difíceis de digerir, com as histórias trágicas que vamos ouvindo e com a intensidade das notícias, confesso que me tem sido difícil vir aqui e escrever. 


Afinal de contas, tudo é supérfluo quando comparado com a tragédia brutal deste fim de semana. Venho cá escrever sobre o calor anormal que se tem sentido, e como estou a desesperar? Supérfluo. Sem sentido, sem contexto. Estúpido até.

Mas no meio desta desgraça, vamos ouvindo alguns pequenos milagres que nos aquecem a alma, e fazem ter (um pouco) mais (de) esperança. Relatos de heróis destemidos, de bravos e corajosos que deram de si, que foram muito mais além. São essas pequenas vitórias, esses pequenos milagres e esses heróis consagrados que apaziguam (se é possível ?) esta imensidão de dor. 






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Comentários

  1. É verdade! Em comparação, a nossa vida fica relativizada... Mas se fizermos isso só agora, estamos a ser - talvez - hipócritas... sentimos tanto porque são portugueses, é em Portugal, são ainda mais como nós... mas todos os dias há tantas tragédias... só que ficam lá longe, meio esquecidas... então, se fosse assim, todos os dias tínhamos de relativizar a nossa vida, porque todos os dias há mortes e heróis.
    Eu também me dou a relativizar o meu cansaço de uma noite inteira que não dormi quando penso nestes bombeiros... eu também relativizo a minha vida quando hoje pude abraçar os meus... era bom que pudéssemos lembrar sempre de tudo o que Pedrógão Grande nos ensinou... todos os dias e mesmo assim prosseguir com a nossa vida, pois isso é um hino àqueles que já não a podem viver... fazendo com imensa gratidão por ainda a termos...
    Era bom, mas tenho as minhas "certas dúvidas" de que isso não acontecerá... pois a rotina, o ritmo do dia a dia, as tarefas e afins vão levar-nos por outros caminhos.

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  2. Como compreendo estas palavras. Estarmos felizes com os nossos filhos a ri até parece uma afronta a quem enfrenta situações de desespero como as de Pedrogão. Mas a vida continua e temos família para cuidar, trabalho para fazer....enfim. Com estas tragédias temos que aprender a dar mais valor ao que temos (e não falo em bens materiais) e aproveitar cada vez melhor a nossa vida, com os nossos.
    Beijinhos,
    Joana

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